Poesia de Cora Coralina

“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”



Cora Coralina















































Espero que aproveitem bem este blog... um abraço! SANDRA AQUINO















terça-feira, 11 de outubro de 2011

DIÁLOGO COM TEXTOS DE GÊNEROS DIFERENTES

TEXTO I




TEXTO II
Quero ver a serra
que por tempos encantou
mas o homem e sua serra
veio e desmatou

Quero ver de perto
se o encanto acabou
só pedra no caminho
e olha o que sobrou
nada mais cresce
só a lama desce

Todos reclamando
só quero conscientizar
madeira acabando
até quando esperar?

O verde da mata
a serra desmatou
o verde da bandeira
também desbotou
LP Banda Plebe Rude(2008)

1- Com a utilização de linguagens diferentes, os textos I e II dialogam entre si e, sobre eles, podemos afirmar que:
(A) Explorando temáticas distintas, buscam, contudo, o mesmo objetivo, que é o da preservação dos valores ecológicos.
(B) Na última estrofe do segundo texto, a linguagem verbal empregada, guarda identidade com elementos não verbais do primeiro texto.
(C) O caminhão madeireiro, no texto I, simboliza uma ação diferente daquela do homem do textoII que, com sua serra, “veio e desmatou”.
(D) A julgar pelo conhecido dístico de ordem verbal existente no corpo de nossa bandeira “Ordem e Progresso”, podemos entender como progressista a imagem da saída do caminhão, no texto I.
(E) As duas mensagens são marcadas pela presença enfática da denúncia do desmatamento predatório de nossas matas, aproximando-se, também, pelo emprego dos mesmos recursos lingüísticos.

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